segunda-feira, 8 de agosto de 2011

SEJAM BEM VINDOS!


ESTE É MEU FILHO LUCCA, COMO EM MUITOS CASOS O DELE NÃO FOI DIFERENTE, ELE TEVE DESENVOLVIMENTO NORMAL ATÉ OS 14 MESES, DEPOIS COMEÇOU A SE FAZER DE SURDO, TEVE REGRESSÃO DA FALA,NÃO NOS OLHAVA NOS OLHOS E A HIPERATIVIDADE CADA DIA PIOR.

DEPOIS DE UM LONGO ANO DE MUITOS EXAMES, AVALIAÇÕES E CONSULTAS NOS DERAM O DIAGNOSTICO, AUTISMO.

COMO TODOS OS PAIS, ESSE MOMENTO FOI O DE MAIOR DOR, MAS QUANDO A DOR É AMENIZADA, FICAMOS COM A CERTEZA DE QUE TER UMA CRIANÇA ESPECIAL É SER MAIS ESPECIAL AINDA!

DEDICO ESTE BLOG A TODOS OS PAIS DE CRIANÇAS AUTISTAS.
AQUI VOCÊS PODERÃO ENCONTRAR MUITA INFORMAÇÃO, DICAS, LEITURAS, RELATO DO DIA A DIA COM MEU FILHO E PRINCIPALMENTE TODO O APOIO NECESSARIO AOS PAIS RECEM CHEGADOS A ESSE NOVO MUNDO.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Jô Soares fala de seu filho autista

Decifra-me ou te devoro

Um mergulho na intimidade de José Eugenio Soares 

Fotos Mario Rodrigues
Jô e o border collie "Walter": descontração no apartamento de Higienópolis

Ele ri com a mesma fluência com que fala seis idiomas. É inteligente, galanteador e muito perfumado. Quando passa de entrevistador a entrevistado, fica com a leveza do craque santista Robinho – nessa hora é possível jurar que ele não pesa 116 quilos. Adora falar dele, mas não sobre ele. Tem duas geladeiras na cozinha, 58 fotos e caricaturas suas no corredor do apartamento, não usa cueca e é capaz de, durante uma viagem ao exterior, comprar luvinhas para proteger as mãos de uma funcionária do programa que manipula diariamente pilhas de jornais. Bem-vindos ao show de José Eugenio Soares, humorista, ator, comediante, diretor, escritor, produtor, artista plástico – essas habilidades encabeçam seu curriculum vitae desta reportagem.


O novo imóvel de 600 metros quadrados: futuro Espaço Cultural Jô Soares
 Na casa do apresentador tudo é assim, tem história. Do chapéu de bombeiro de uma vítima do World Trade Center (exposto no escritório) a uma tela do cultuado artista pop americano Roy Lichtenstein (exposta na sala). Os livros são um capítulo à parte. Ao todo, 3.600 exemplares. As obras de Fernando Pessoa, Gore Vidal, Dostoievski, Eça de Queiroz e outras tantas ficam ao lado das de sua autoria – O Xangô de Baker Street (incríveis 600.000 cópias vendidas no Brasil) e O Homem que Matou Getúlio Vargas (385.000). Seria criminoso terminar o parágrafo apartamento turbinado sem falar do invejável ofurô com televisão acoplada que ele tem no quarto, a menos de dez passos da cama.

Arquivo pessoal
Em 1971, depois de perder 80 quilos: silhueta fina durou pouco


Jô garante que usufruir todo esse conforto sozinho não chega a ser um problema. "Tem uma diferença entre estar em casa só e estar em casa em solidão", afirma ele. "Você também pode estar em solidão acompanhado." Ex-consorte de belas mulheres, o apresentador volta a encarnar o driblador Robinho no campo amoroso. Discretíssimo, limita-se a dizer que foi casado duas vezes no papel. Por vinte anos com a atriz Theresa Austregésilo e outros catorze com a designer gráfica Flávia Soares. "Como marido, ele é infantil, feminino, doce e delicado", derrete-se Flávia, na intimidade "Bitika". Começaram a sair quando ela tinha 20 anos e ele, 46. Romperam em 1998, mas ainda se falam diariamente. "Fisicamente Jô nunca foi o protótipo dos namorados que eu tive. Ele subverte a gordura com muita sedução, sensualidade e... é muito bom de cama." Nesse quesito, Theresa, na intimidade "Nenê", concorda. "Ele sempre foi o máximo." 



Theresa com o filho do casal, Rafael, em 1968
Theresa só conquistou essa serenidade para falar do ex algum tempo após a separação. "Eu não precisava nem preencher um cheque porque o Jô imitava minha assinatura", conta ela. "Do dia para a noite fiquei sem aquele homem genial, delicado, lindo, e só sobrou um medo enorme de viver." Desse casamento nasceu Rafael, 38 anos. Quando fala das habilidades do filho, Jô se emociona. Theresa também. Ele toca piano, faz programa de rádio em casa, fala inglês, aprendeu a ler sozinho aos 4 anos de idade. Tem o jeito de andar de bonequinho, o humor e a musicalidade do pai. Sofre do chamado autismo "de alto nível", como o personagem vivido por Dustin Hoffman em Rain Man. Rafael possui uma boa capacidade de comunicação e inteligência, mas tem dificuldades motoras e vive em uma espécie de mundo particular. "Estávamos em uma loja de livros e o Rafinha separou vinte para levar", conta Jô. "Pedi que escolhesse alguns e ele me respondeu: 'Não quero nenhum. Escolher é perder sempre'." Jô lembra-se com desvelo de outras boas sacadas do filho, como quando disse durante uma partida do Fluminense que o grito de guerra das torcidas estava desafinado. "Ele é genial." Outros filhos não aconteceram na vida do apresentador. Theresa chegou a engravidar de gêmeos depois de Rafael, mas a gestação não vingou. "O Rafinha é diferente. Mas hoje eu não queria ter um filho diferente dele."
Fonte: Veja

Fantine lança videoclipe sobre autismo

A cantora Fantine Tho lançou dia 07/07/2011, no site da MTV Brasil, um videoclipe da música "Até o Fim", dirigido por Marco Rodrigues, com um tema incomum: o autismo.




A ideia do clipe nasceu no início de 2011, após a música ter sido escolhida como trilha sonora do vídeo institucional da Revista Autismo, produzido por Marie Shenk, para o Dia Mundial do Autismo (todo 2 de abril, decretado pela ONU), pois retratava bem a luta dos pais para ir "até o fim" na batalha de conquistar mais habilidades e qualidade de vida a seus filhos com autismo. Fantine (ex-integrante do grupo Rouge), ao autorizar a utilização da música, disse se sentir "honrada com o convite para uma causa tão nobre". Já havia um entendimento entre o jovem cineasta Marco Rodrigues e a cantora para a produção de um videoclipe e Fantine sugeriu que o trabalho fosse com a canção "Até o Fim" e tivesse um formato que abordasse um tema social e informativo: o autismo. Marco, que é de Santos (SP), topou o desavio e "abraçou" a causa em sua estreia nos videoclipes.

A cantora Fantine ThoAs pesquisas foram tantas que Marco está fazendo um documentário, que será lançado no segundo semestre de 2011, a respeito de autismo com o material captado, o making-off, e outras cenas que serão feitas nas próximas semanas.
No videoclipe, o ator Matheus Araújo interpreta um garoto autista tentando montar um quebra-cabeça, que é um dos símbolos da síndrome, representando sua complexidade. Saiba o que é autismo neste artigo do neuropediatra José Salomão Schwartzman.
Música e letra foram compostas por Fantine no final de 1997, dedicadas ao irmão, John, que sofria de uma "febre de amor" após terminar um namoro -- portanto a música não teve nenhum origem baseada em autismo. Os arranjos são de autoria do casal de irmãos. Mas a bela letra "cai como uma luva" na rotina das famílias afetadas pelo autismo.


Fonte Revista Autismo